Depois de uma longa viagem

Voltei...
Em um breve momento de pausa,eis o retorno. A viagem dos meus pensamentos e sentimentos foi preciso. Coisas boas encontrei, outras nem tanto e tantas outras emergiram. O caminho foi confuso e continua sendo, mas com algumas ressalvas. As pedras nem foram tão pesadas como eu imaginei, o difícil foi dar o primeiro passo e seguir. Feito, realizei a trajetória em declive, subi e desci, e como um vácuo que nos acorda de um pesadelo, voltei a minha realidade.
Tudo aquilo que cerca, no contexto em que me insiro nas coisas e pessoas...o que fazer com elas?
Mudar, transgredir minhas regras, tentar ser ser o imaginário, definitivamente não faz parte de mim, fui tão real, que não dá mais para voltar atrás.
Nesse processo percebi que muitos preferem realmente a capa do livro, as fotografias, do que as palavras...Sorri, mesmo que bobo e efêmero é sempre bem vindo, sempre...não importa. Atenção, mas não aos detalhes, perceber, parece que cansa, entender, muito mais. Então fiquemos todos com as primeiras impressões e, por isso estão longe de me entender. Por muitas vezes, eu mesma não me entendo, mas eu pelo mesmo tento.

Voltei...
E um pacto foi selado.

Numa noite de sexta, em casa!

Isso mesmo, contrariando todas as sextas, as minhas sextas..prenúncios de sábados longos, festivos, compartilhados...minha noção de fim de semana. Contrariei esta sexta, fiquei em casa, quieta..não muito, exercitei incansável meus dedos, entre as teclas do controle remoto e do computador.

Na geladeira, tenho seis latinhas de cerveja estupidamente geladas, me convidam, mas hoje, para elas, eu disse NÃO, confesso que sou 'facinha' e logo sederei aos seus encantos...NÃO, por hoje NÃO (papo alcoólatra rs..)

Mas parece que quando fico em casa, todos os soltos me procuram..toca o celular..toca mais uma vez..e outra.."Cadê você?" - "Em casa??? Como assim, em casa? Vou te buscar para noite". -"Não pessoa, a menina já tá acomodada dentro de uma camisola velhinha e gostosamente surrada"...aquela, que mais a gente ama, mas num mostra nem a paulada...ela faz parte do meu mundinho extremamente particular.

Quando eu fico de boboeira, fico curiosa. Hoje vi parto de trigêmeos, os tipos de maquiagem para o verão, concurso de modelo. Reassisti mil vezes o discurso de Obama e, chorei mas umas trezentas vezes. Me comovi, mesmo mesmo! Descobri um monte de tratamento alternativo para os animais, como acupuntura e, por aí vai..muita cultura rs..rs..Também conheci como anda a vida sexual do brasileiro..povinho animado esse nosso. Sexo três vezes por semana...Média Nacional...(acho que moro na região errada..ninguém chegou aqui em casa com bloquinho na mão) Mas quanto a...prefiro não comentar (Uma pausa)...

...Pausa
...pausa
...Tô indo, pô!
...três vezes por semana???? (algo me deixa indignada)
...me refazendo
...refeita do susto.

Voltando a minha sexta animada...ah, assisti pedaços de cinco filmes, nem me perguntem os nomes...não consegui acertar no momento pós comercial em que aparece "Você está assistindo - kcjhShkdhdhakd" - à Seguir: jjoidjiaaaawhjeiwo" (fico chateada quando isso acontece).

Coisa de quem não tem o que fazer, e o sono não vem...vou faceira visitar página de orkut de 'amiguinhos'...não gostei do que vi. Pontadinha de ciúme, não sou ciumeeeeeennnnnta..não sou, mas sei lá..será ciúme mesmo???? odeio quem inventou slide show (super brega, só falta o brinde com sidra cereser e curtir Aldair José. Essa pessoinha arraZa, isso mesmo arraZa com Z, Santa Paciência, língua portuguesa!)...kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk (Brincadeirinha tá)

Bem, vou ficando por aqui...a noite ainda não acabou, ainda tô sem sono...Essa menina é insone. E, enquanto Marisa Monte canta na Cabo Branco FM irei ler meus e-mails.

Até breve.

E viva ao amor

Não me atirem pedras mulheres alfas, mas meu coração amolece em casamentos. Confesso aqui, perante de todas vocês, que rola uma lagriminha, mesmo que discreta, mesmo que curta, mesmo que sem dramas. Não sei o que me acontece, juro! É como se naquele momento, naquela hora do sim, das emoções nos olhares, do aperto de mão. Troca de alianças, troca de promessas..que tanto faz, na alegria, na tristeza, na saúde, na doença..você não estará sozinho. É a concretização do conto de fadas e, que vamos dar uma chance aos bons sentimentos e aos príncipes encantados. Mesmo, que um dia eles virem sapos.

Eu sempre digo que não nasci para casar, talvez seja trauma...já quis dizer esse sim a alguém..não era para ser. Mas quando vou a um casamento, principalmente de amigos meus, me dá aquela pontadinha...e por um instante eu desejo ser aquela garota que é pra casar...tic tac...

E agora eu me pergunto...Por que eu não seria para casar??? Ué, eu sou uma romântica inveterada. Ainda acredito no amor possível, tranqüilo, certeiro. Só ainda não acertei o alvo certo. Tenho a desconfiança que meu cupido é estrábico e míope (tadinha de mim, como eu sofro..rs).

Mas por aí eu vou, calcando pensamentos, sendo feliz comigo mesma, me apaixonando por mim a cada dia. Me abastecendo daquele amor natural. E quando um dia ele chegar, quando a tampa da minha panela encontrar...serei completa.


A primeira leitura do meu dia, inspiração:

DAR NÃO É FAZER AMOR

Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem
esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.

Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar
o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:
'Que que cê acha amor?'.
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.

Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar

Experimente ser amado...
Luís Fernando Veríssimo.


Bom mesmo é dar com amor, né não?
Cheiros, meninas!
Marly

Para melhor...

A menina andava pelo seu mundinho quadrado. Quadrado não por ser careta, mas por ser cheio de linhas retas que se encontravam, é tão mais emocionante o mundo das circunferências né, elas abrem mais possibilidades e até um certo aconchego.
A gente quando faz aniversário fica meio super herói de si mesmo, pelo menos isso acontece comigo, eu sempre faço um pacto comigo - No próximo ano estarei melhor que anterior - pelo menos eu tento...rs!

No dia 21 de outubro de 2007 eu estava loira, já neste ano, eu estou morena...rs...ué, algo mudou! Mas brincadeiras à parte, esse ano levei mais a sério, juro...juramento sacramentado, até porque, no inevitável 21 de outubro de 2009, completarei 30 aninhos...eu chego lá.

Decidi e está decidido, quero alma acalentada, cabecinha sã, coração ocupado e corpinho sarado..se num conseguir, pelo menos mais cuidado.

Da alma já providenciei. Todas as segundas, a noite, vou a Casa da Paz da A'Dor, um centro cabalístico que está me ensinando ser paciente e acreditar na força do pensar, do desejar e querer realizar. Ambiente com cheiro de cravo e canela, pés descalços, mantos brancos e mantras hipnotizantes e porque não dizer...revigorantes.

Do corpo, ai, dói aqui e acolá! O corpo estático começou a trabalhar. Esteira para aquecer, bicicleta para doer...rs, step, jump, pump...malha menina, malha! Mas apesar dos ai ai ais, é bom demais...o corpo me corresponde com alegria e a energia antes perdida, se multiplica.

A sanidade tento descobrir através de mim todos os dias. Entre momentos dignos de sanatórios e 'papos cabeças' vou trilhando um caminho do bem. Cuido de mim. Bem, o coraçãozinho ainda está sem inquilino e se tem, ainda falta pagar o aluguel (Ah, vcs me entendem!)

Por aí vai...

Mover-se

A menina quer andar pelo mundo...e ela vai!

Dia da Jana

A menina gosta de aniversário. Nas horas que antecede o dia, ela pensa: "Alguém vai me ligar a meia noite?" rs...eu acho legal. Saber que alguém lembrou, olhou algumas vezes para o relógio e lá no fundo do coração, mesmo sem saber de onde vinha a vozinha que disse para si: "É aniversário de Jana"! - eis que uma mensagem de longe chegou...um pouquinho depois da meia noite, exatamente às 0h12:09s. O coração da menina ficou feliz.

O dia seguiu com um mar de felicidade. Ver e sentir o carinho no olhar das pessoas é algo que transcende qualquer entender. É se sentir-se orgulhosa porque eles, meus amigos, estão aqui...perto ou em outra cidade, não importa, eles estão sempre comigo.

"Vem cá, deixa eu te dar um abraço" - frase do meu dia. Abraço permite a gente sentir o coração do outro. No abraço a gente pode escutar no pézinho da orelha palavras que enchem a alma de coisas boas, e graças, minha orelhinha muito ouviu.

Daí o Dia da Jana foi passando alegrimente até que chegou a noite. Não poderia ser diferente, teria que ser no Empório (my personal bar...rs), chamei alguns amigos mais próximos e constatei..eita como tem gente pertinho a mim!
Vermelho foi a cor, do corpo aos pés e a boca também. Vestido carmim, sapatinhos de presente (nem foi combinado, juro!) Junto aos presentes, palavras...elas sim, por elas eu sorrirei sempre! (gargalhadas também).

Ele, meu amigo trocinho (isso é carinho tá), chegou comigo e ficou comigo até o fim. Embriagados e sensíveis. Tadinho, ele me ouviu um bocado e ainda me entendeu, cuidou de mim.

Na saída, chuva...em casa, sonho!


Agradecimentos familiares-Minha flor, só minha, porque é minha mama...nem tem como agradecer mais, só reverenciá-la e agradecer a papai do céu, a alá, aos deuses por me deixarem ser filha dela nessa vida. Ao meu irmão, menininho da Jana, um homem que me inspira ser melhor e ao meu pai, por acreditar no que eu sou e no que posso ser.
Obrigada por tudo!

Ritmo...

em ritmo de festa...

conto tudinho..quase tudinho amanhã!

Apesar dos pesares

Eu estou cansada, mas assim me parece que as palavras fluem melhor. Não sei se é porque perco o controle das teclas e no meio dos pensamentos vagos se extrai o melhor ou o pior que há em si. O corpo, a alma e o coração, cansados das emoções exaltadas, da felicidade não esperada e de alguém que se foi, assim, repentinamente como chegou.
O redescobrimento dos detalhes, das diferenças notadas, dos iguais que se reencontram. Não teve erro, só o joelho roxo. Da cegueira branca que de tão visível se fez em adeus e, quem sabe um dia até breve.
Em passos lentos foi escrito mais um capítulo do reencontro, do drama, da trama armada pelo destino...dessa vez o ponto final se fez em alento e ficou cravado em mim, para aquele que se foi, o desejo terno que se curem todas as dores.

Não sei lá

Por que eu tô com saudade? não deveria, todo caminho leva a menina a relutar a dizer não...e por quê? Não queria, não não...negar tudo!
- Por favor, me traga mais uma dose!
Como se isso bastasse, como se isso negasse.
Se tem uma coisa que é real nisso tudo é que o tempo, o tempo que tudo cura não volta e se volta, machuca. Meu coração me diz:
- Algo aconteceu bem no seu nariz...aquele sonho foi real! Pesadelo redundante, ninguém muda sua prática, muda-se apenas a vítima.
Pode me ler, a verdade é crua...a minha verdade é.

Bobo, banal, decifrável...moldado, firme no propósito de não ser, já sendo.
Mas eu sinto saudade. Do olhar que compreendo, dos códigos criados, mesmo que superficiais...nossos. Do muito muito, que virou menos menos. Do que 'estou com você', suprimida pela ausência...das palavras pesadas que não foram registradas por balanças...
Eu acho que o copo de vinho exalta o amor, até mesmo o amor ruim...

Por isso, eu vou dormir para tentar não lembrar.
De longe chega alguém!

Descanso

Após a batalha o guerreiro descansa, nada mais merecido. Semanas e semanas de andanças, palavras de ordem e bandeiras em punho, eis que chegamos a mais uma conquista e, como é bom ganhar!

A menina saiu do seu mundo particular e conheceu outros espaços, outras pessoas, vislumbrou a realidade de muitos e, além disso se encantou com a fé. A crença, a esperança em cada olhar. No sofrimento alheio ainda se encontra a inocência, ainda se acredita em armaduras. Por isso e por eles, é que vale a pena lutar e agradecer a Deus todos os dias a vida boa que ele nos deu.

No fim de tudo, por trás das ondas laranjas, se fez a calmaria e o silêncio, mas o corpo da menina , em estado acelerado, não quer descansar, reluta em parar. Por isso hoje ela foi ao salão...cabelo feito e o espelho gosta do que vê. Filme, pipoca, até o Batman entra em crise. Mais um filme e CSI Miami...cochilo.

Já cansei de descansar...que tal uma prainha?

Deles e minhas

Hoje decididamente foi um dia cheio de peculiaridades, histórias das mais loucas passaram por meus ouvidos e também de muitas surpresas agradáveis.
Soube de um menino que foi criado junto com seis irmãs...não conto mais (não pedi permissão...e fiquem curiosos!), tá..tá, ele sobreviveu a tantas calcinhas! Outra foi de um cara que depois de ter tipo uma típica desilusão amorosa (chifre mesmo), perdeu o gosto ou por melhor dizer o 'gozo' pela vida...bem, seu gozo se tornou precoce demais, entre a abertura do botão e o zíper da calça (esse não conheço, mas eu soube né...ouvidos atentos captam qualquer tipo de informação).
Tá vendo meninas, homens também sofrem desses 'males'. Raros tá, mas sofrem ou fingem que não (que macho assume um troço desse???, só bêbado!)

Mas a noite me reservou outro bem, além dos risos. A noite encontrei respostas e um pouco de paz. Paz que vieram de mãos alheias, de pessoas que tem o pé na terra e o espírito em comunhão com boas energias. Após alguns convites, fui com dois amigos a um centro cabalístico. Lá meditei, orei, tentei descobrir dentro de mim as respostas, amor, trabalho...tudo tumultuado.
Olhos fechados, cheirinho bom de incensos suaves e uma música quase silenciosa, mas que conseguiu me transportar dalí por alguns instantes. Mãos postas, mãos cruzadas, mão guia...alguém me direcionava e eu o segui. Voltei tranqüila e com a certeza que sobre mim tenho muito a descobrir.

Trim trim...meu celular tocou, mas não atendi (mania de calá-lo)...novamente trim trim, dessa vez eu vi e quase não acreditei. Lá de longe, da terra abençoada por Cristo, ele ligou..."Nossaaaaaaaaa, que legal!" (relembrando nossa frase costumeira daqueles dias). Ele ligou e disse que está chegando...passagem, pacote de viagem, "pousada...vou olhar tudo direitinho".

E eu que tinha esquecido que promessa ainda se cumpre...

(P.S - Jana, não esqueça sua dose diária de São Tomé)

Dorme Janinha...

Em pleno domingo de sol, com algumas pancadas de chuva, a menina andou. Andou só não, correu também. E porque tanto andou por aí, a menina cansou. Corpo dolorido, mente fervilhando, mas os olhos pedem escuridão, silêncio e paz...Hum, acho que o soninho está pegando a menina insone...vou ficando por aqui, alguns carneirinhos presciam ser contados.
Boa noite.......

Coisa de menina

"Por que a gente é assim, hein?" (pergunta habitual entre meninas que se encontram e relatam enredos amorosos). A menina não sabe. Se soubesse, ah se soubesse!
Esclarecendo o 'porque'. Porque a gente é...crédula demais, boba demais, mansa demais, saudosista, cabeça dura, romancista...quando gosta. De um lado pro outro, entre papos meus, papos alheios, sempre as mesmas indagações. Estamos certas, erradas..ou já se desaprendeu a amar?...Ué, pensei que para isso não existisse fórmula ou há? Poxa, planilha excell para sentimentos??? Isso acaba me assustando.
Refletindo após muito ter ouvido, passei a compreender que o medo de perder 'sei lá o quê', faz com que as pessoas criem personagens de si mesmas. Tipo:

• Eu quero ligar, mas não ligo. Finjo que não me importo! (se roendo de saudade)
• Quero mandar ele para PQP...mas não manda. O que ele pensaria de mim? (merecendo, tem que salientar).
• Adoro pizza com cerveja, e daí? Mas não...melhor dizer que ama salada no almoço e jantar
• Adoro ouvir Fábio Júnior (ídolo). "Bom demais esse tal de Sepultura. Amo bater cabeça"...Por favor né!
• Ele quer assistir ação e você romance. Já perceberam que eles sempre ganham? Cadê o nosso sagrado direito de poder sonhar com um amor de cinema???? E o pior, a gente sempre diz: "Esse filme também é legal, eu até queria vê-lo"
• "Amor, não vou poder te ver hoje porque estou atolado de trabalho (repetições semanais)...isso também se aplica a partidas de futebol (jogadas e assistidas). Por que a gente não muda o disco da 'dor de cabeça' e diz também a mesma coisa, só trocando o futebol para uma cervejinha com as amigas.
• Eu quero dizer que gosto dele, mas será cedo, será tarde demais? e se ele fugir? e se ele não gostar de mim também? e se...
• "De hoje não passa, ele vai ter que decidir." E a gente sempre espera para amanhã...impressionante! Eles não decidem...e se decidem silenciam..."Ué, ela vai perceber...é safa!"
  

Pois é garotas, esse só foi um amargo aperitivo. As pessoas se encantam uma pela outra pelo o que elas são. Eu sou assim, mas parece que com o tempo a gente esquece da essência, se transcende em algo que parece ser você, mas não é..por que? pra quê? por quem? Não esta faltando homem ou mulher no 'mercado', está faltando sinceridade.

As fantasias se desipam rápido...então, revelem-se, rebelem-se. Quem sabe assim...amar possa ser menos complicado.

Boas vindas

A menina chegou no meio do mundo. Olhou para um lado, para o outro e se perguntou. E agora? E agora mocinha? Quer voltar, reaprender, tentar novamente? A menina ainda não sabe. Por não saber, fechou os olhos, lançou o dado e rezou: -"Dadinho, dadinho, se der o número 8, eu caso rapidinho"...mas ué, não existe o 8 em dados...menina bobinha. Ela fechou novamente os olhos e mais uma vez pediu:
- "Dadinho, dadinho se for o número 3, darei seis passinhos (só pra apressar as coisas).
Lá se foi o dado, quase tocando o céu. Rolou, rolou rolou e nada. Distraiu-se a menina, e o dado se foi buraco adentro. Nem números, nem acasos, nem tão pouco palavras.

No silêncio fez-se o primeiro passo, e lá se foi a menina...