terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Mini retrospectiva do meio do mundo

Para a menina o ano de 2009 foi de superação, conquistas, encontros e reencontros. Um ano cheio de transições e movimentos, ondas gigantes e pouca calmaria. Foi justamente diante dos problemas que algo muito importante aconteceu. A união. Amigos especiais, se tornaram mais especiais ainda. Uma sensação boa de carinho, afago e a certeza, de não estar sozinha. Nos ajudamos, compartilhamos, sorrimos muito e choramos também (nem sempre de tristeza).

Foi um ano peculiar. Me vi em cena de bang bang: “Mãos para o alto, isto é um assalto”, pois é, cena clássica de um sequestro relâmpago, em que eu e Beth fomos protagonistas. Senti medo, um medo danado. Mas o que vale mesmo é que estamos aqui para contar a história das 'Vivinhas da Silva', rs.

Minha ida para o Rio de Janeiro foi interrompida. Não me arrependo. Ia embora por falta de esperança. Esse foi meu primeiro ano no Jornal Correio. Andréa, a minha colega e editora admirável acreditou em mim. De tudo que me falaram, de mau e de bom sobre a vida em uma redação tumultuada é a pura verdade. Eu sofro, xingo, reclamo...trabalho, trabalho, muito trabalho, mas eu gosto. Me descobri como repórter e sei que posso melhorar a cada dia. Lá também conheci muitas pessoas bacanas. Fernando, Walquíria, Flávio, Lílian, Henriqueta, Jana...entre outros que se tornaram personagens marcantes nesta história.

O carnaval de 2009. O melhor que eu posso lembrar dos últimos anos. Não só pela folia em si, não só pelo calor das ladeiras de Olinda e nem pela boa música que ecoava pelos quatro cantos do Marco Zero, mas por ter reencontrado minha amiga Myrna. Ano em que comemoramos dez anos de amizade. Com ela, Tobias e André. André que movimentou até minha alma. Foi muito especial, marcante. Eu gosto dele, mesmo com todos os defeitos. (piada interna, nossa).

De lá pra cá, muito amores ou melhor, paixonites. Esse não foi o ano para meu coração. Me arrependi, fui culpada também. Um único arrependimento e decepção com ele, que de tão perto, não percebi a falta de caráter (esse menino sabe quem é). Como algo ruim que morre, foi definitivamente enterrado, sem boas lembranças. Esse foi. Vieram outros.

Outros legais, outros nem tanto, mas valeu pela diversão. Vieram de longe, de perto, de pertinho. Curti bastante, rs. Só faltou o amor, ah...o amor, quero sentir esse calorzinho no coração em breve. Quero que os sentidos me mostrem a direção.
A conta bancária, tadinha, essa só cresceu um tantinho, quase nada...mas continuo jogando na Mega Sena todo mês, rs. Quem tiver pensando em me dar o golpe do baú pode tirar essa loucura da cabeça...é furada, to avisando, rs. Já a saúde, essa me deu trabalho...tive crises de todas as ites, entre elas: tendinites, burcites, amigdalites e até labirintites. Será que é efeito dos 30? Pois é, em 2009, meu ano de balzaquiana.

A minha família. Com todos os defeitos, minha família. Minha flor, minha mãe, o bem mais precioso que tenho. Meu irmão, esse merece todos meus melhores sentimentos. Um homem digno, lindo por dentro e por fora. Ele é minha fortaleza. Meu pai, mesmo não participando da minha vida, sei que é por mim, torce e acredita em mim (isso é gratificante).

Teria muito mais para dizer, contar, mas não se pode resumir um ano em apenas uma página. Quero com isso, deixar aqui, o registro de um pedacinho do mundo que percorri esse ano. Valeu cada momento, registrado ou não, não deixam de ser importantes. Estarão todos guardados em pensamentos especiais.E que venha 2010.

As linhas estão em branco a espera de...

sábado, 26 de dezembro de 2009

binóculo

Eu observei aquele homem ontem à noite da minha sacada. Deitado na rede, no terraço meia luz, ele, sozinho, escutava blues. Nas mãos o copo com alguma coisa, líquido reluzente. Cor de Whisk. Parei na minha varanda e olhei aquela paz. Cinco minutos longe do meu chão e viajei em pensamentos. Voltei, o telefone toca...e vou lá.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Eu digo sim

Penso em saudade, em vontade de abraçar. Penso em ser, em ter, em sentir. Querer.
Penso em várias as coisas, mas também não penso em coisa alguma. Revela-se.
Preciso de coragem, preciso assumir e permitir que as 'coisas' aconteçam dentro de mim. Me assusta.
Não posso deixar de ser o que eu sou, eu me compreendo. Não sei porque a felicidade confunde. Eu quero acompanhar o movimento, quero colo, quero cafuné. A alegria de amar. Simples.Percebam-me, não sou e não estou à toa, alheia. Estou bem viva, pulsando.
(Eu acho que já disse por aqui que não sei jogar, fingir, cronometrar ações, atitudes, comportamento. Outro dia uma amiga me disse: "Nunca ligue no dia seguinte para o cara que 'rolou'. Faça isso só cinco dias depois ou nunca". Que droga de teoria é essa?)se o cara for um otário é bom que já descobre antes mesmo do arrependimento.)- nem sei porque meus dedinhos foram por esse caminho.

Ah, tá...acho que foi pelo meu papo de incompreensão.
mas tenho fé, vou sentir tanta saudade que o abraço vai ser compensador. Serei, sentirei e terei aquilo que quiser. Vou me revelar da forma que realmente sou. Não vou fingir, fugir. Pode deixar, vou permitir. Serei parte da dança e terei meu próprio 'personal colinho' e de brinde, muitos cafunés.

De repente, acelera, é o meu coração...