segunda-feira, 23 de março de 2009

Paralelepípedo - parte II

Nação de camarote, psicodelismo com batidas de maracatu, o corpo desobedesse, ele dança, pula, vibra. Eu, tu e o paralelepípedo,juntos novamente. Amanhece, inconsequentes aos 30. Pecado bom...pecado nosso. Sábado com sabores de frutas, turbinado, alucinógeno, digno de alguém com pele boa para tatuagem. Observadores nos perceberam, estávamos lá para isso, entregues a leves orgias. É bom transgredir, desafiar os olhares, para logo em seguida, dormir na paz da conchinha.

Teve filme sem pipoca, mas com cochilo. A ficção ensina, nada pode barrar a vontade, nem que para isso, seja preciso se atolar na merda (assintam 'Quero ser um milionário'). Colchão na sala, fim de tarde preguiçosa...despedida foi com meio pão e queijo minas. Mas não posso esquecer, é claro, que a arte imita a vida. O afogamento na merda é quase uma analogia para a interpretação dos 'entalados com pentelhos - o sofrimento que antecede o gozo' rs rs rs rs rs ...(calma, não pensem besteira, não foi na 'vera', tudo brincadeirinha, sosseguem a imaginação)

A vida tem um jeito realmente estranho de surpreender a gente. Falamos tanto que fiquei com saudades de Pedro, mas Pedro não existe...quem sabe aos 33, 32...Agora me digam, mulher é um bicho esquisito! Mas a viagem pelo menos não foi só minha, meu amigo íntimo já viu Pedro no Jardim,camisetinha pólo listrada, bermudinha e All Star...alucinação compartilhada e, dessa vez, sem fumaça...a gente tem um jeito esquisito de encarar as coisas. Péssimas companhias, por isso a gente se dá tão bem!

Dois paralelepípedos.

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