quarta-feira, 27 de maio de 2009

de dentro

Pedra, pedrinha, bainhoneta...bala de canhão!
O que isso significa? Sei lá, ninguém contesta a criação.

Quando a gente, quando digo 'gente', digo...eu. Bem, as vezes eu tenho medo das coisas que penso e fico mais amendrontada ainda com as coisas que sinto. Penso em não correr demais só para não chegar no fim da estrada porque inevitavelmente, vou olhar para trás. Lá ficou algum resquísio de tudo, da pedra que quase me tornei. da descrente que acreditou piamente que nada mais seria capaz de sentir. Eu estava errada...ainda restou um ponto de fé em mim.

Me vejo hoje, criando flores em campos desertos, arando uma terra, que para mim não tem lugar, mas que apesar de desafiar a natureza, já começo a enxergar a sombra de uma cor, e ela, não é azul (mas também não me pergunte que cor é). A relação pode ser 'doida', mas isso não significa condená-la a perdição, ao frio, ao abandono...tadinha, de repente, de tão 'doida', ela tenha lá suas razões.

() Me pego agora várias vezes ao dia como o outro, catando catinhos de unha para ajudar nos pensamentos. A gente abosrve as manias, principalmente as mais feias...rs rs rs. Pelo menos ela serve para encontrar 'gente' no escuro.() - momento parênteses.

E eu escuto agora: "É a seta no alvo, mas o alvo na certa não te espera...então me diz qual é a graça de já saber o fim da estrada quando se parte rumo ao nada?"...

é Paulinho...mas um pensamento para o momento catinho da unha.

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